segunda-feira, 10 de dezembro de 2007


Beco do Candeeiro.

No gueto central de Cuiabá
a vida é diferente, a vida se difere
seja pelo gosto da cachaça,
seja pelo cheiro acre do beco abandonado que cheira a lixo,
seja pela iluminação de baixa lucidez que realça o cabaré, que ilustra a alegria dos abandonados por si, do trabalhador, do maluco e do vagabundo.

Nas entranhas deste beco há magia.
O suor do cansaço em suor de prazer,
A preocupação cotidiana em desejo infinito,
Desejo de sexo, desejo de mais cerveja, desejo de esquecer-se, de se afogar na mulata.

Ao ritmo das músicas que falam de abandonos de cornos impulsa 1, 2,3... Copos de álcool que sobe a mente e pira o cabeção que alegra o infeliz.

A noite anoitece infinita.

A puta que rebola convida os senhores ao prazer, ao delírio, delírio que não se sente ao ver futebol, é o delírio que suas mulheres necessitam e gemem caladas...

As putas são como anjos, sempre sorridentes e convida os leprosos ao ápice das alegrias.

No beco do candeeiro reina a magia
Reina o delírio
O prazer
O sexo
A cerveja
A vida.


K.

3 comentários:

Zumbizando disse...

tá aí meu novo brog!

Unknown disse...

Puii nem sei oque dizer
Coisas taum profundas ditas aki
que fico ateh sem palavras

apenas um nome:
Elidia
;]]

kauan disse...

renan gostosaão!